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29/06/2023

A mítica das capas do Pink Floyd - Squaring The Circle (The Story of Hipgnosis) vídeo




A história do atelier que criou capas míticas do Pink Floyd ou Peter Gabriel surge num documentário. A aventura da Hipgnosis contada por Anton Corbijn
  

Filão fértil no atual panorama do documentarismo, o contar das histórias que a música guarda entre os discos ou os palcos tem aberto frentes narrativas nem sempre muito exploradas. É o caso do universo do design gráfico que, mais frequentemente abordado pela imprensa escrita, começa a conquistar o espaço dos ecrãs. Fotógrafo, com importantes trabalhos feitos para a música tanto em vídeo como na criação de imagens, algumas delas usadas em capas de discos, o realizador Anton Corbijn é quem nos convida, em Squaring The Circle (The Story Of Hipgnosis), a conhecer a aventura visual criada por Storm Thorgersson e Aubrey Powell, aos quais depois se juntou Peter Martin Christopherson e pela qual surgiram capas históricas para discos do Pink Floyd, Led Zeppelin, Peter Gabriel, Wishbone Ash ou Wings, entre outros.

Essencialmente filmando em preto e branco, escutando entre outros nomes como Roger Waters, David Gilmour, Nick Mason, Robert Plant, Jimmy Page, Peter Gabriel, Paul McCartney ou o designer Peter Saville, naturalmente sem esquecer os próprios Aubrey Powell ou Thorgerson (este em imagens de arquivo), o documentário de Anton Corbijn começa por nos levar à Cambridge, em meados dos anos 60, quando ambos fazem amizade com um grupo de amigos que começava a fazer música, mal imaginando todos eles que, ali estava não só a gênese do Pink Floyd mas também da mais importante história de parceria criativa entre o que em breve seria a Hipgnosis e o grupo criativamente comandado por Syd Barrett em seus primeiros passos. 

Começaram por colaborar em A Saucerful of Secrets, iniciando também aí o filme acompanhando a história que, com o tempo, os colocou numa rota quer feita de desafios (como o da capa de Atom Heart Mother, com a foto de uma vaquinha) ou sucessos colossais, representando aí The Dark Side of The Moon o episódio de definitiva confirmação das visões de Thorgersson, cuja difícil personalidade (referida pelos entrevistados) em nada ofuscava a sua rara criatividade.

O filme avança cronologicamente, relatando como a Hipgnosis cresceu num tempo em que haviam álbuns gerando grandes sucessos de vendas e, portanto, largos rendimentos. Fato que, consequentemente, abriu cordões das bolsas das editoras à propostas cada vez mais arrojadas (e caras) deste atelier que então ia somando na sua lista de clientes alguns dos nomes maiores dos anos 70. A entrada em cena da geração de 80, com novos artistas, novos designers (e novos orçamentos) mudou o cenário, com consequências na história da própria Hipgnosis, com uma etapa que desviou os trabalhos para o vídeo e, depois, fruto de má gestão, uma tragédia financeira que acabou mal. Com detalhados relatos sobre a criação de algumas capas marcantes, Squaring The Circle (The Story Of Hipgnosis) é, através destas memórias do design gráfico, mais uma declaração de amor do realizador Anton Corbijn com o mundo da música e dos discos. (Nuno Galopim - Antena 1 - RTP)

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27/05/2023

Polícia alemã investiga Roger Waters por alusão ao nazismo



Personagem que aparece vestido como líder fascista 
vem do álbum 'The Wall', de 1979, e já apareceu 
em turnês anteriores de Waters
#thinkfloyd61
Polícia alemã investiga Roger Waters por  
usar roupas com alusão ao nazismo durante show


A polícia de Berlim anunciou nesta sexta-feira que está investigando o co-fundador do Pink Floyd, Roger Waters, por incitar o ódio depois que ele usou traje de estilo nazista em um show na capital alemã. Em algumas imagens divulgadas nas redes sociais, Waters pode ser visto vestido com um casaco preto e pulseiras vermelhas, em show oferecido no dia 17 de maio na Arena Mercedes-Benz, em Berlim.

O figurino já era usado pelo músico e pela banda na turnê "The Wall" — inclusive no show especial "The Wall em Berlim", de 1990, pouco depois da queda do muro. A inspiração vem da trama do álbum "The Wall", de 1979, no qual o personagem Pink constrói um muro metafórico (e real no show) a partir dos seus traumas de infância (a morte do pai na guerra, a mãe opressora, o sistema educacional que transforma crianças em robôs, etc). Após se isolar completamente, o personagem têm delírios autoritários e passa a agir como um líder fascista diante da plateia, numa crítica de Waters à relação entre público e artistas.

"Estamos investigando as suspeitas de incitação ao ódio, porque as roupas usadas no palco podem exaltar ou justificar o regime nacional-socialista e perturbar a ordem pública", disse à AFP o porta-voz da polícia de Berlim, Martin Halweg. "A roupa lembra a de um oficial da SS."

As mídias alemã e israelense também indicam que, durante o show, foram utilizadas inscrições em letras vermelhas em uma tela com os nomes de Anne Frank e Shireen Abu Akleh, a jornalista palestina-americana do canal Al Jazeera que morreu em uma operação israelense em maio de 2022.

"Estamos investigando e assim que o processo estiver concluído, vamos transmitir ao ministério público para uma avaliação jurídica final", disse o porta-voz da polícia, que destacou que será o Ministério Público quem decidirá se entre ou não com uma ação contra o cantor britânico.

O show, que também passará pelo Brasil em outubro e novembro, atraiu fortes críticas em Israel. O Ministério das Relações Exteriores de Israel acusou Waters na quarta-feira "de ter manchado a memória de Anne Frank e dos seis milhões de judeus assassinados durante o Holocausto".

"Waters quer comparar Israel aos nazistas" e é "um dos maiores detratores dos judeus de nosso tempo", disse o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, no Twitter.

Waters é um conhecido ativista pró-palestino, que encenou um porco inflável com a estrela de David em seus shows e apoiou ações de boicote contra produtos israelenses. As próprias autoridades de Frankfurt cancelaram um concerto do músico britânico no dia 28 de maio, mas a decisão foi anulada por um tribunal administrativo em nome da liberdade de expressão.

Um vídeo publicado pelo perfil "StopAntisemitism" ("Pare com o antissemitismo", em tradução livre) mostra a parte do show em que o cantor usa os trajes e interpreta um fuzilamento. O Twitter manteve o vídeo, mas sinalizou que o registro estava fora de contexto, explicando se tratar de uma encenação.

"Roger Waters interpreta um Pink Floyd, um astro do rock que toma uma overdose e cai na loucura, alucinando que é um ditador em um comício fascista, e o público é seu apoiador. É um papel famoso interpretado por Bob Geldof no filme “Pink Floyd: The Wall” (1982)", diz a nota da rede social.




20/05/2023

Guy Pratt, no Pink Floyd a partir de 1985, no podcast No Treble (Confira a integra da entrevista)

 



O músico Guy Pratt, lendário e habilidoso baixista, que cativou, e ainda continua cativando o público, agora em turnê com Nick Mason, além de inspirar tantos outros baixistas por décadas, concedeu entrevista ao podcast No Treble (acima)

Como membro central do Pink Floyd desde o final dos anos 80, Guy contribuiu significativamente para o som icônico da banda, mostrando suas habilidades excepcionais e versatilidade como baixista eclético.



Nascido em Londres em 1962, a paixão de Guy pela música o levou a dominar a arte de tocar baixo, tornando-se um dos músicos de sessão e de turnê mais requisitados da indústria musical

Seu talento notável e dedicação inabalável ao seu ofício contribuíram para sua impressionante, duradoura e impactante carreira no mundo do contrabaixo. 

Ao longo dos anos, Guy tocou e gravou com alguns dos maiores nomes da música, incluindo Pink Floyd (Delicate Sound of Thunder, Pulse, The Division Bell), David Gilmour, Madonna (“Like A Prayer”), Michael Jackson e com o Roxy Music (trabalho solo de Bryan Ferry também).  

Com uma extensa discografia, a influência de Guy Pratt pode ser ouvida em vários gêneros e épocas da música. Guy provou ser um compositor talentoso, co-escrevendo faixas para artistas como Robert Palmer, Bryan Ferry e David Gilmour. 

Ele também explorou o mundo da atuação e da comédia stand-up, demonstrando suas habilidades multifacetadas além do reino da música. 

Como um contador de histórias natural e músico apaixonado, Guy "co-apresenta" o popular podcast, ao lado do colega, também músico Gary Kemp (Spandau Ballet). Ele também é o autor de seu próprio livro de memórias, My Bass And Other Animals (publicado em 2009).




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David Gilmour


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